segunda-feira, 30 de maio de 2011

Periscópio

Desculpas demais

Os remédios que deveriam ser entregues de graças pela Farmácia Popular viraram uma via-crúcis para os doentes crônicos. As desculpas são muitas: há farmácia que diz que não possui o remédio, que acabou, que o sistema está fora do ar. Os donos de farmácia devem lembrar que o remédio não sai de graça para  eles.  É bom respeitar o direito de quem tem.

Que competência!
Os vereadores de Salvador, ali no estado da Bahia, aprovaram mais de 80 projetos de lei em duas sessões.  Alguns leitores do DF Notícias lembram que aqui no Distrito Federal, bem que poderiam copiar o exemplo.
O povo sofre!
Na cidade de Águas Lindas, de Goiás, os ônibus não circulam dentro da cidade de 8h às 18H. Se alguém pretende ir a Brasília, tem que andar até a BR ou pagar um ônibus circular . O gasto com as passagens somam R$ 6,45.  A população reclama, reclama e os donos das empresas de ônibus não ouvem.
Vai esperar mais
 O julgamento do ex-ativista italiano Cesare Battisti foi remarcado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para o dia 8 de junho. O órgão havia marcado para o dia 1º de junho a análise da controvérsia judicial. No último dia 16 de maio, o ministro Gilmar Mendes negou o pedido de liberdade de Battisti. Ele continua preso aguardando o julgamento, no qual a Corte decidirá se a decisão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar sua entrega à Itália violou o tratado de extradição entre os dois países.
Dep. Wellington Luiz denuncia
O deputado utilizou a tribuna da Câmara Legislativa, para denunciar três promotores de Justiça do Gama, que segundo ele, colocaram em liberdade, um grupo de assaltantes que vinha agindo no DF, subtraindo veículos e encaminhando-os para outros estados. A quadrilha era muito bem organizada e com alto poder aquisitivo.

Aumento de diaristas gera informalidade

O número de trabalhadoras domésticas diaristas praticamente dobrou nos últimos dez anos. Estudo divulgado no início do mês de maio, pelo  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta que das 6,7 milhões de empregadas domésticas no Brasil (2009), cerca de 2 milhões são diaristas. Em 1999, essa categoria não ultrapassava 1,2 milhões de trabalhadoras.
Ao abrir mão da carteira assinada como doméstica, as diaristas perdem direitos como férias, seguro-desemprego, 13º salário, aposentadoria, licença maternidade e o tempo de contribuição para benefícios previdenciários e aposentadoria. A definição dos trabalhadores domésticos, que também contempla os jardineiros,  motoristas, vigias, caseiros e outras categorias por meio da Lei 5.859/1972, exclui as diaristas por não "prestarem serviços de natureza contínua" à pessoa ou família. Pela sistemática atual, e enquanto não for regulamentada a profissão de diarista, a alternativa das trabalhadoras que não conseguem estabelecer qualquer tipo de vínculo com os empregadores é a filiação à previdência social na condição de autônomas.
O tema também está sendo discutido no Congresso Nacional. Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 160/2009 com a proposta de regulamentar a profissão de diarista e definir como autônoma as diaristas que trabalham até duas vezes por semana para o mesmo empregador e reconhecer como empregada doméstica as que trabalham acima deste período garantindo, neste caso, o direito à carteira assinada.
A advogada trabalhista Rita de Cássia Vivas acredita que garantir esses direitos às diaristas será importante para resgatar a dignidade das trabalhadoras. Para a advogada, muitas empregadas analisam apenas a situação a curto prazo quando optam por trabalhar em mais de um domicílio e conquistar momentaneamente uma renda mais satisfatória. “As domésticas com carteira assinada recebem além do salário mensal, o 13º salário, as férias com o terço constitucional e ainda contribuem para o INSS, de modo que o salário delas é previamente ajustado com  o empregador. Em regra não é muito, embora deva ser observado o mínimo legal, fazendo jus, inclusive, às verbas rescisórias em caso de demissão, o que significa uma segurança a mais para a trabalhadora”, diz.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Distrito Federal e Entorno, Antônio Ferreira Barros, a carência de direitos assegurados aos demais trabalhadores com carteira registrada estimula tanto o crescimento do número de diaristas quanto a informalidade do emprego das domésticas.  Além da jornada de trabalho indefinida, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não prevê direitos básicos como o auxílio acidente,  salário família, hora-extra e concessão do Fundo de Garantia (FGTS), sendo este opcional para o empregador.  "A verdade é que elas têm vergonha de trabalhar com carteira assinada com a falta de tantos direitos. As empregadas domésticas só têm o direito de lavar, passar e cozinhar", critica.

domingo, 29 de maio de 2011

MEC está perdendo a medida

O Ministério da Educação precisa se encontrar. Pegou mal  os erros do ENEN, agora o livro com os erros de português ( teria que ter orientação sobre em que contexto poderia haver a discussão sobre os temas abordados) e agora o kit anti-homofóbico ( discutir o preconceito tudo bem, mas aparecer a figura de dois meninos se beijando é  no mínimo estranho).

sábado, 28 de maio de 2011

Trágico e Hilário

Como usuário da linha 124.7 , Candangolândia/ Sudoeste,venho acusar
várias falhas, como falta de regularidade nos horários,mudança de rota durante o itinerário,
sujeira nos ônibus
superlotados,motoristas e cobradores despreparados e sem
educação. Outro dia, com o ônibus superlotado, o motorista deixou o carro e foi calmamente
comprar um picolé na parada do ParkShopping. Todos os passageiros ficaram
aguardando o término da cena pitoresca.
Desde já agradeço,
Edson G.Silva., Candangolândia 81152862

Efeitos do gengibre amargo

O gengibre amargo, uma planta originária da Ásia e encontrada no Amazonas é a
mais nova promessa no tratamento do câncer. Um estudo que está sendo realizado no
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCT), há 15 anos, comprovou que
o composto denominado Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber
Zerumbet) é uma potente arma na terapia da doença.
Segundo o pesquisador da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais, Carlos
Cleomir, a planta foi encontrada na área rural de Manaus em localidades como Tarumã
Mirim e Puraquequara. Os moradores costumavam usar a planta para ornamentação,
pois dela brotam flores muito bonitas. No entanto, o que eles não sabiam é que por trás
de toda a beleza também existe um grande potencial farmacológico. O pesquisador
conseguiu obter um grau de quase 100% de pureza da Zerumbona, qualidade capaz de
inibir ou bloquear células cancerosas, impedindo a proliferação do tumor maligno e
conseqüentemente a invasão da doença.
Um bom indicativo, segundo ele, é que muitas pessoas já estão deixando de fazer
quimioterapia e radioterapia, devido ao custo alto e aos efeitos colaterais desses
procedimentos, e buscando tratamentos alternativos. A vantagem da Zerumbona, diz
o pesquisador, “é que não afeta as células saudáveis, vai direto às malignas”. “Como
se trata de um produto natural, várias pessoas que estão utilizando a Zerumbona têm
tido um resultado jamais visto com qualquer outro medicamento”, comemora o Carlos
Cleomir.
Ele explica que mais de 300 pessoas estão tomando e são monitoradas pelos
pesquisadores e médicos,inclusive, não apenas os que têm câncer. “Como o gengibre
amargo pode ser ingerido na alimentação, nós estamos testando com pacientes
sãos, para ver seu potencial preventivo. Podemos adiantar que os resultados parciais
são bastante positivos. Mas Cleomir adverte para o risco da automedicação: “Como
qualquer substância, o gengibre amargo deve ser ingerido em determinada
quantidade. Ninguém deve tomar sem acompanhamento devido”.
No Japão, esse tipo de gengibre é consumido na alimentação e bastante utilizado no
tratamento do câncer. Outros efeitos:
Baixo conteúdo de gorduras saturadas, colesterol e sódio.
Boa fonte de vitamina C, magnésio, potássio, cobre e manganês.
Diminui a flatulência.
Aumenta a produção da secreção gástrica, facilitando a digestão e até mesmo
auxiliando nos casos de falta de apetite .

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tem gente que pensa que é importante

É terrível o que acontece em Brasília. Pessoas que fugiram da faculdade usam seus blogs para  atirar e ameaçar as pessoas, querendo tirar proveito. Ainda usam o nome dos parentes notáveis.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Solução para o IPTU pode vir da Justiça



Após muita reclamação e tentativas de corrigir os valores do IPTU de 2011, o caso agora está na Justiça. A deputada Eliana Pedrosa (DEM) entrou na briga e questionou os reajustes aplicados nos carnês do IPTU junto ao Ministério Público e fez uma representação no Tribunal de Contas do Distrito Federal, pedindo que a cobrança seja suspensa nos casos de reajustes indevidos. Esses aumentos chegaram a 3000%, segundo levantamento feito pelo gabinete da parlamentar.

Semana passada, a procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios em exercício, Zenaide Souto Martins, acatou a ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos das Leis distritais 4.452, de 2009 (art. 3.º); 4.289, de 2008 (art. 3.º); e 4.072, de 2007 (art. 2.º). Os artigos autorizam a Secretaria de Fazenda a modificar as pautas de valores de imóveis, para incluir ou alterá-las, para fins de cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU. Na ação, o Ministério Público sustenta que os dispositivos contrariam a determinação da Lei Orgânica do DF, em seu art. 128, inciso I, que determina a existência de lei para exigir ou majorar tributo. A ação será julgada pelo Conselho Especial do TJDFT.
No Distrito Federal cerca de 280mil imóveis tiveram seus valores de IPTU alterados em relação ao ano de 2010.
De acordo com o promotor Antônio Suxberger, a Secretaria de Fazenda não poderia ter praticado reajuste, uma vez que a lei em vigência era de 2009. “Esse artigo é um dispositivo inconstitucional, pois a Secretaria não tem autonomia para modificar valores sem o amparo de uma lei. Na prática, a Lei 4.452 valeria na íntegra, ou seja, com o desconto e o limitador aprovado naquele exercício”, explicou.

A lei mencionada foi a última aprovada pela Câmara Legislativa e sancionada pelo ex-governador José Roberto Arruda, que previa desconto de 5% no pagamento do IPTU à vista e aplicação de limitador na pauta de valores. Ela, no entanto, não autorizava reajuste do tributo de acordo com a inflação. Assim, o contribuinte não era obrigado a pagar o IPTU baseado na valorização do imóvel.

A Secretaria de Fazenda diante do impasse, determinou que o contribuinte que se sentisse prejudicado, procurasse uma agência da secretaria para pedir revisão até o dia (9) último, porém há reclamação quanto ao atendimento. É o caso de Maria Rosa dos Santos que tem uma loja na C12, em Taguatinga: “O IPTU da minha loja veio com aumento de 75%. Fui ao Na Hora do Top Mall, mas a atendente nem permitiu que eu preenchesse o requerimento, alegando que o imposto aumentou porque houve valorização do imóvel. Já paguei a primeira parcela do imposto e espero que o Governo explique essa confusão”. Também Rosângela de Freitas, auxiliar de enfermagem, não conseguiu ver seu pleito atendido  e pagou o imposto. Espera por um resultado positivo da Justiça e tem a esperança do GDF devolver o que pagou a mais. ”Meu IPTU aumentou 40% em relação ao ano passado e minha residência não aumentou em metragem, em nada. O Governo deveria olhar com cuidado para esses aumentos, pois nosso salário não aumenta em nada”, reclama.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Fazenda, o contribuinte ainda pode reclamar, por escrito, se o caso for referente à alíquota aplicada para o cálculo do imposto. É só ir a um posto de atendimento. Para dirimir dúvidas, aconselha a buscar o site da Secretaria que tem links que respondem a vários questionamentos sobre o IPTU.
A arrecadação do IPTU é revertida em benefícios para todos os moradores do DF, e isso se traduz  em reformas e ampliações de escolas, construção e manutenção de parques, dentre outros investimentos. No entanto, os moradores das cidades satélites questionam a pouca aplicação do imposto no local onde moram. Alegam que os governantes se preocupam com o centro de Brasília.
Segundo a cabeleireira Lúcia Maria de Jesus, moradora de Ceilândia, a cidade precisa de tudo.” O asfalto é péssimo, cheio de buraco, faltam paradas de ônibus, nos hospitais faltam médicos. Como posso está feliz em pagar impostos, sabendo que só tenho responsabilidade e não tenho serviços básicos do Estado. O dinheiro que pagamos poderia ser melhor aplicado. Aqui na minha cidade, tudo é feito de qualquer jeito, só em Brasília que os serviços são melhores”, finaliza.
Para a professora Karina dos Santos, no início de todo o ano quando chega data de pagar o IPTU, Imposto de Renda é um desânimo, pois nunca tem certeza como esse dinheiro será aplicado. “ Se eu morasse num país que  a população tivesse serviços públicos pelo menos de média qualidade, com certeza pagaria os impostos feliz, mas o que a gente vê é nosso dinheiro aplicado em obras que nunca terminam, nos bolsos de A e de B. E a falta de serviços é pior na periferia”, desabafa.
“Há pessoas que nem sabem como esse dinheiro é aplicado. Está na hora de nós moradores das regiões administrativas questionarmos e exigirmos a aplicação do dinheiro arrecadado com o IPTU. Que serviços estão sendo realizados na comunidade onde moro?  Acredito que a aplicação deste imposto deixa a desejar. Merecíamos mais, questiona o estudante de direito Jarbas do Nascimento, morador de Samambaia.
Enquanto a solução para o problema não chega, os contribuintes vão pagando seus impostos, pois se não pagarem vão ser cobrados na Justiça.
De modo simples o valor do IPTU é calculado por meio da multiplicação da alíquota especificada para o imóvel sobre o valor da base de cálculo. Seguem alguns exemplos:


TIPO DE IMÓVEL
VALOR VENAL

ALÍQUOTA

IPTU A PAGAR
Residencial
50.000
X
0,3 %
=
R$150,00
Comercial ou Terreno com alvará de construção
50.000
X
1 %
=
R$ 500,00
Não edificados, em construção ou demolidos
50.000
X
3%
=
R$ 1.500,00



Periscópio

Sem querer querendo...
Segundo o site Câmaraempauta, o deputado Patrício (PT), atual Presidente da Câmara Legislativa, ainda não aprendeu a diferença entre intimidar e dialogar, e por conta disso acaba desagradando gregos e troianos. Toda vez que algum deputado se mostra insatisfeito com suas ações, ou a imprensa o coloca numa saia justa, ele usa a frase: “não vou me intimidar”.  E sem querer querendo, o deputado acaba demonstrando o contrário.
Demorou!
Os estacionamentos do Parque da Cidade ficarão fechados da meia-noite às 5h, a partir de agora. Bem feito para o brasiliense sem educação que faz do parque um motel a céu aberto e outras coisas impublicáveis. Festa só com autorização e o único estacionamento aberto neste horário é o que fica do lado do Parque Ana Lídia, perto de um posto da PM.


Ainda tem atropelo no caminho dos trabalhos legislativos. Ora é problema de ego, ora é fogo amigo. Só uma coisa rola por lá livremente, o cupido. Tem gente que não consegue esconder suas paixões. Quem vai lá todos os dias, sabem do que estamos falando.
E o Lamoglia?
Cadê o processo contra o Lamoglia? Sumiu? Parou? Não! Segundo a assessoria de imprensa do TCDF, o processo está no STJ e aguarda  julgamento. Enquanto isso, o conselheiro está afastado até hoje do cargo, recebendo o seu salário. A pessoa com cargo vitalício só pode ser definitivamente afastado do cargo quando o processo for transitado e julgado.
Operação Tartaruga
Os agentes de saúde estão fazendo Operação Tartaruga.Quem são eles? São aquele que atendem de casa em casa para prevenir a dengue. A operação é tartaruga, mas o mosquito é vai se dar bem.
Parece Praga
Nenhum lugar em Brasília escapa, puxadinho é unanimidade na cidade. Até na recém entregue Feira da Torre já se encontra o jeitinho de aumentar a área das barracas desvirtuando o projeto original.
Vai ser ruim lá longe
Tentaram derrubar as arquibancadas do Mané Garrincha e não conseguiram. Das duas uma:ou o Mané é duro na queda, foi bem construído e resiste heroicamente, ou o pessoal tem que aprender com quem construiu o Mané.
País democrático é assim
O projeto de lei instituindo no calendário oficial do DF o "Dia da Segunda Sem Carne", proposto pela deputada Eliana Pedrosa (DEM), foi aprovado  na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A data deve ser comemorada na primeira segunda-feira de outubro e deve servir ao objetivo de conscientizar as pessoas a respeito dos impactos do uso de carne na alimentação.
Condenados
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou a indicação da demissão do ex-procurador-geral de justiça do DF, Leonardo Bandarra e a promotora Deborah Guerner.  O processo será submetido ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que deverá apresentar, na Justiça, ação civil para perda dos cargos. Além de aprovar a demissão, o CNMP decidiu suspender Deborah Guerner por 60 dias e Leonardo Bandarra por 150 dias, sem recebimento de salário ou gratificações.





quarta-feira, 18 de maio de 2011

EPTG, obras sem fim

A Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) ainda está longe de promover segurança para os motoristas e se não for terminada logo, daqui a alguns meses apresentará muitos problemas, além dos que tem agora. Segundo o professor de Engenharia Civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberrian o que está faltando na EPTG é acabar as obras.”Isto quer dizer que falta colocar guard rail, falta terminar o sistema de drenagem, gramar as entradas e saias dos aterros, colocar sinalização. Nas encostas dos viaduto já observamos rachadura, pois o solo do viaduto precisa ser forte, sólido e tem necessidade de ser protegido para não sofrer erosão, por isso, a necessidade do plantio ou da colocação do concreto.Isso faz parte do acabamento da estrutura. Enfatizo que se essas encostas ou saias do aterro não for duplamente protegidas , elas vão virar erosão”, observa.
Falta de sinalização traz transtorno
Um dos quesitos que faz parte do término das obras é a sinalização. Para o professor Dickran, acabando as obras da EPTG, vai haver redução de acidentes, economia de combustível devido a implantação da sinalização.
Alguns motoristas reclamam que faltam faixas de desaceleração. Cildemor de Andrade, administrador de empresas, é um exemplo. Passa todos os dias pela EPTG e reclama que não dar para saber de quem é a preferência quando se troca a pista principal pela marginal. Diz que não há pista com uma via livre e tem que ficar atento para não bater em outros carros. Facilitaria se colocasse uma sinalização adequada. Outros afirmam que quando se dirigem para Águas Claras, Guará ou mesmo Vicente Pires perdem a entrada dessas cidades e tem que dar voltas imensas.
Marlene Alves Dantas, enfermeira, concorda com todas as reclamações, mas diz que o governo atual está tentando organizar a casa e, não é em três meses que ele vai fazer o que não fizeram em quatorze anos. “Nossa cidade cresceu sem planejamento  e devido aos escândalos é necessário verificar todos os contratos para depois continuar as obras da EPTG”, ressalva Marlene.
Para quem vem e volta de ônibus os engarrafamentos constantes são inexplicáveis. ”Tanto dinheiro gasto e às 9h um engarrafamento deste tamanho? Disseram que tudo ia melhorar, nem as obras terminaram. Se a gente desce nessas paradas do Sia fica com os pés sujos, sem contar que outro dia quase cai, porque há desnível do solo nas paradas”, reclama a dona de casa Sueli Maria de Moura.
 Segundo a assessoria de imprensa do DER os serviços complementares na EPTG, como o término da sinalização vertical, horizontal (colocação de defensas metálicas) estão parados no Tribunal de Contas para análise. Assim que eles liberarem os contratos, o DER retoma a obra. Já a parte de urbanização (plantio de grama) a licitação para esses serviços sairá agora no mês de abril.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Entrevista com o deputado distrital Wellington Luiz


O deputado Wellington Luiz(PSC) é brasiliense, agente da Polícia Civil do DF há 20 anos, ex- presidente do Sinpol. Nesta primeira legislatura exerce a função de Corregedor da Câmara Legislativa. Também é membro da Comissão de Ética e vice-presidente da CCJ. Em entrevista ao jornal DFNotícias fez um balanço de sua atuação  na  Câmara.
Quais são seus projetos para este ano?
São vários, mas o principal projeto é o combate ao tráfico de drogas, em especial ao crack. Vinculada a essa bandeira há várias outras, como as sociais. Criamos a Frente Parlamentar de Combate ao Crack e Demais Dependências Químicas.
Como essa Frente irá atuar?
A atuação será feita junto com a sociedade civil, junto com outros poderes, principalmente o Executivo. Já fizemos uma audiência pública a respeito do assunto e pretendemos fazer um fórum no mês de maio. Nesse fórum queremos a participação da sociedade e entidades organizadas que já trabalham com o dependente químico. A gente  quer ouvir as pessoas que têm esse tipo de problema em casa para  que possamos fazer um trabalho que surta resultado. Tenho procurado instituições para fazer parcerias. Durante muitos anos, a nossa cultura era que o combate só podia ser feito com a prisão de traficantes, porém chegamos a conclusão que estávamos errados. O nosso trabalho deve passar primeiro pela prevenção, segundo pelo tratamento e depois pelo combate. Se nós prevenirmos e tratarmos o dependente, o combate será uma ação menor. São ações necessárias que pretendemos implementar,  porque planejar, planejar, as famílias não precisam mais. Vamos agir.
Como estão as relações Câmara – Governo?
Estão razoáveis. Isso é um processo e acredito que cada dia vai ficar melhor. No início, foi um processo conturbado, mas através do diálogo, as negociações têm melhorado bastante. Acredito que possamos fazer uma parceria em prol da sociedade.
Diante das afirmações que os deputados estão trabalhando pouco, muitos dizem que estão visitando as bases, fazendo audiências públicas. O que de concreto as audiências públicas estão produzindo?
Uma das coisas que mais me engrandecem aqui na Câmara são justamente as audiências públicas. Através delas, nós parlamentares temos a oportunidade de ouvir o povo. Nós viemos exatamente para fazer a vontade do povo, então nós temos que ouvir a população. Brasília tem muitos problemas, talvez, porque no passado os administradores se fecharam em seus gabinetes e tomaram decisões sem ouvir a sociedade. Na audiência pública de Combate ao Crack, a participação do público foi grande. Ouvimos depoimentos de mães que falaram de suas dificuldades com relação a conviver com o filho dependente. Nós temos a prática de tomar decisões e informar o povo. Nisso as audiências públicas são fundamentais: servem para  que possamos tomar decisões a respeito do problema após ouvir a sociedade. Essa informação que o deputado só trabalha quando apresenta projetos e vota em Plenário é errada.
 Como está a atuação da Corregedoria?
No momento estamos aguardando o processo do deputado Benedito Domingos. Terça-feira passada foi lido, no Plenário, o requerimento da Mesa Diretora e estamos na expectativa que chegue para que possamos iniciar os nossos trabalhos.
A onda de denuncismo passou?
Até que a coisa passou. Não é isso que sociedade espera de nós. Eu estava extremamente constrangido com aquela situação.
 Os problemas envolvendo ‘os cargos’ foram sanados?
Estão sim. A tendência é que as coisas se acertem. Dessa vez o processo foi mais democrático. Há uma tendência  que as coisas se ajustem ao longo dos próximos dias.
A bancada da segurança é a maior na Câmara. Como o senhor vê a saída do Secretário de Segurança?
Eu pergunto: ao longo da minha experiência  como policial eu não tenho o que colaborar com a segurança pública? E aí, eu acho que houve um equívoco por parte do Secretário de Segurança com relação a participação dos parlamentares aqui da Casa. Todos nós gostaríamos de participar para fazer uma segurança melhor no DF e nós percebemos que ele estava meio inacessível. Meio, não, totalmente inacessível. O que sempre pretendemos foi somar forças, pois a violência atinge a todos nós. O que faltou ao Secretário foi um pouco de sensibilidade política.
A Polícia Civil está mais politizada?
 Eu não digo que está politizada, está mais exigente. Nós somos uma polícia que todos são de nível superior. Temos professores, advogados, engenheiros, dentistas, médicos e tantas outras áreas, muitos com várias especialidades. Digo que são questionadores. Isso eu senti na pele quando presidente do Sindicado dos policiais Civis. Mas afirmo que noventa por cento da categoria não quer saber de política, o que é um erro. O que há é um grau de exigência muito maior.
Existe alguma coisa na Câmara que não agradou ao senhor?
Não que me desagradou. Eu venho do Executivo, onde as coisas são mais dinâmicas, mais práticas. Ainda estou me adaptando a algumas ações que são lentas aqui, até por causa do regime. Às vezes temos que resolver um problema. No Executivo, você vai e faz. Aqui  você depende dos outros vinte e três colegas. Temos que discutir o assunto,  debater para se chegar a um consenso. O que demoraria no Executivo, vinte e quatro horas, na Câmara, demora vinte quatro dias ou vinte e quatro meses.
O que o senhor considera positivo?
A vontade dos parlamentares de representar com dignidade a sociedade. Eu percebo nas reuniões internas que todos estão preocupados com a opinião pública. Eu não quero meu nome envolvido em escândalos. Nós assistimos de camarote , no passado, o desenrolar  dos fatos, dos escândalos e nós não queremos errar. Nós sabemos o custo disso. Agora temos a obrigação de acertar, pois a população acreditou em nós.









Disfunção erétil



A impotência sexual, mais corretamente chamada de “disfunção erétil”, é a situação que mais provoca temor nos homens. Trata-se da incapacidade de manter uma ereção peniana suficiente para penetrar e levar uma relação sexual a termo.
Tem, de modo geral, duas causas: a orgânica que atinge homens maiores de 50 anos e a psicológica mais comum nos jovens e adolescentes. Quando acontece na faixa de 40 anos o motivo quase sempre é misto: psicológico e orgânico.
A origem psicológica aparece como conseqüência da ansiedade de desempenho, medo, insegurança, muito comuns nos jovens e adolescentes. Quando se preparam para o sexo, secretam o hormônio adrenalina. A adrenalina é a mesma substância que é liberada na raiva, no medo etc., funciona apertando as artérias, impedindo a passagem do fluxo sanguíneo. Quando liberada durante o ato sexual, os vasos do pênis não relaxam. Resultado: o sangue não consegue chegar aos corpos cavernosos e a ereção não acontece.
A ereção é, na verdade, um mecanismo hemodinâmico. Durante o sexo, as artérias relaxam, o sangue flui do corpo, preenche ao máximo os tecidos cavernosos, aumentando sua pressão interna e tornando-os rígidos. Ao mesmo tempo, as veias locais contraem impedindo o retorno venoso e que o pênis esvazie. Quando se atinge o orgasmo, as artérias diminuem a passagem sanguínea, as veias permitem o retorno do sangue e o pênis fica flácido.
Para o bom funcionamento desse mecanismo eretor é preciso que o fator psicológico esteja sadio, assim como também os fatores vasculares, neurológicos, bioquímicos  e hormonais.
O aspecto psicológico é o que influencia os mais jovens, como comentamos anteriormente. Já os demais fatores são orgânicos e acometem os mais velhos, como a hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes, baixa concentração da testosterona e traumatismos. Alguns remédios, drogas lícitas e ilícitas, o álcool e o fumo também prejudicam a função erétil. A hipercolesterolemia, por exemplo, enrijece as artérias e levam à hipertensão com dano sexual. A diabetes, açúcar elevado no sangue, prejudica os nervos que não mais conduzem as mensagens eróticas para o membro masculino. Os traumatismos, como acidentes de carro, quedas, cirurgia prostática, agridem nervos, artérias e veias pélvicas provocando o mesmo embaraço. Também algumas medicações: anti-hipertensivos, ansiolíticos, inibidores de apetites etc. o álcool, a obesidade e drogas ilícitas são outros agentes que injuriam o desempenho sexual. O primeiro, levando à neuropatia periférica, o segundo modificando o metabolismo hormonal e o terceiro por mecanismo misto.
Nos homens mais idosos pode haver, ainda, queda da testosterona, hormônio produzido pelos test ículos. É a andropausa ou DAEM( deficiência androgênica do envelhecimento masculino) , que piora mais ainda o desempenho sexual.
Enfim, sempre que se apresentar um quatro de impotência, é necessária ajuda   médica. O urologista, melhor ainda, o andrologista, é o profissional indicado para tratar esses casos. Ele vai solicitar exames laboratoriais talvez algumas imagens, como o ecodoppler do pênis e fechar o diagnóstico. Se a conclusão for de etiologia psicológica vai encaminhar ao psicólogo, sexólogo etc. O homem é avesso  a esse tipo de tratamento, todavia, quando o aceita, após poucas sessões já apresenta considerável melhora. Nos casos  diagnosticados, leves ou moderados,  terapêutica mais simples e eficaz é o uso das drogas eretoras orais. Nada de constrangimento. São para  os homens de maior idade que esses remédios foram criados. Para sua eficácia é preciso que o usuário desperte seu desejo sexual. A droga por si não provoca ereção. Nos casos mais graves e que não respondem aos comprimidos, prescrevem-se as drogas eretoras injetáveis. São substâncias que quando aplicadas  no membro, provocam seu imediato enrijecimento,mesmo que o homem não esteja muito desejoso de relação. Noscasos gravíssimos, a solução é o implante de próteses penianas. São bastões de silicone colocados cirurgicamente dentrodos corpos cavernosos, garantindo que permaneçam constantemente eretos.
A disfunção erétil é uma ameaça para o mundo masculino. Entretanto, a vida saudável, feliz, harmoniosa, com atividade física regular, alimentação sadia, pobre em gordura e açúcar; controle na ingestão de bebida alcoólica, do uso de fumo e drogas permitem que o homem seja potente durante todas as fases da sua vida e se, infelizmente, desenvolver impotência existe um arsenal terapêutico para ajudá-lo.      
Mário Pedro dos Santos- Andrologista e Urologista  

domingo, 15 de maio de 2011

Câmara é só paixão

Ainda tem atropelo no caminho dos trabalhos legislativos. Ora é problema de ego, ora é fogo amigo. Só uma coisa rola por lá livremente, o cupido. Tem gente que não consegue esconder suas paixões. Todos sabem do que estamos falando.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Câmara não fez o dever de casa


A Câmara Legislativa foi criada após intensa luta pela autonomia política do Distrito Federal e foi instituída pela Constituição de 1988. A primeira eleição foi realizada  em 1990, com a posse de 24 deputados e a instalação da primeira legislatura em 1991.
Antes da sua criação, em 1986, a população do DF compareceu às  urnas pela primeira vez com a eleição dos primeiros deputados federais e senadores para representar a cidade no Congresso Nacional.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal ocupa posição peculiar entre os órgãos legislativos brasileiros.  O Distrito Federal acumula as competências legislativas de Estado e de Município, por isso o nome Câmara Legislativa é assim uma junção das denominações dos poderes legislativos estaduais e municipais.
Porém, apesar de ser novidade e haver uma expectativa muito grande, a Câmara não conseguiu convencer os brasilienses quanto à eficácia como Casa legislativa, pois vem apresentando vários problemas: muitos projetos aprovados foram considerados inconstitucionais, outros não foram colocados em prática, realizações de muitas audiências públicas que terminam no vazio, muito fogo amigo...
 Diante de tantos problemas, os eleitores olham a Casa com desconfiança: “Aprendi desde cedo que os poderes da República são independentes,  mas o Legislativo local desde sua criação parece ser uma continuidade do Executivo”, relata Celso de Rocha Rodrigues, advogado. As estudantes Lúcia do Carmo e Maria Letícia Gomes reclamam que o Distrito Federal gasta muito com o Legislativo. “Antes gastassem dinheiro para resolver o problema da saúde”, conclui as estudantes.
Para outros, esses problemas são próprios do Legislativo como um todo, tanto Federal, quanto estadual, é cultura brasileira, porém acreditam que preferem a Câmara a não ter representatividade política.” Com a Câmara podemos mensurar quem é quem”, afirma Zileusa de Andrade. “ Se não existisse o Legislativo, não saberíamos de muitas  falcatruas”, completa.
Nas últimas legislaturas, deputados distritais foram obrigados a deixar a cadeira de parlamentar ou por cassação ou para fugir dela, como Carlos Xavier (ex-Adão), Pedro Passos, Eurides Brito, Leonardo Prudente e Brunelli.
Em 2009, o órgão foi abalado por denúncias envolvendo vários deputados distritais num suposto esquema de corrupção  denominado Caixa de Pandora ,no qual estaria também envolvido o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. As denúncias levaram à renúncia em 2009, o então presidente da Câmara Legislativa, deputado Leonardo Prudente (DEM) e à prisão preventiva em 2010, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, depois da ocupação do edifício-sede e de protestos por parte de estudantes e trabalhadores de Brasília. Ironicamente o escândalo eclodiu no ano em que Brasília completava seu cinquentenário de fundação.
O bancário Leonardo da Silva Almeida lembra que diante da enxurrada de denúncias, e da possibilidade de nada ser apurado, deu na imprensa que doze conselheiros da OAB-DF propuseram a extinção da Casa. “Os conselheiros queriam apresentar uma proposta de emenda constitucional  transferindo o Poder Legislativo do DF para uma comissão mista do Congresso, da qual participariam os oito deputados federais e os três senadores eleitos  por Brasília e mais cinco senadores e cinco deputados de outros estados. O governador da capital continuaria a ser eleito”, afirma o bancário.
Hoje, a sobrevivência política de um quarto dos deputados da Câmara Legislativa depende de decisões da Justiça. O primeiro distrital a sofrer punições por atos cometidos na última campanha foi Benício Tavares (PMDB) que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). A decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 Outros quatro parlamentares também são alvos de investigações judiciais e policiais que apuram se eles cometeram crimes eleitorais ou não. Dependendo do desfecho das apurações, poderá haver uma renovação inesperada na Casa.
O novato Olair Francisco (PTdoB) vive situação semelhante à que levou Benício Tavares a perder o diploma de deputado. A primeira suplente dele, Lilian Brunelli (PTdoB), entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o deputado no TRE-DF, em dezembro de 2010, alegando que o colega de legenda ofereceu sapatos, sacos de cimento e até vaga de emprego para conquistar votos na eleição de outubro passado. Outro parlamentar que está em situação delicada é Benedito Domingos (PP). Além de ser alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar na Câmara Legislativa — ele é acusado de formação de quadrilha e de beneficiar parentes em contratos com o GDF, quando chefiou a Administração Regional de Taguatinga, no governo de José Roberto Arruda — o deputado teve as contas de campanha reprovadas pelo TRE-DF, em 2010.
Contas reprovadas por irregularidades na prestação de contas de acordo com o TER-DF, também são um problema para os deputados Wellington Luiz (PSC), corregedor da Câmara, e Raad Massouh (DEM), primeiro secretário da Mesa Diretora. O deputado Raad informou que já entregou as provas da sua defesa aoTRE.

Para o atual presidente da Câmara, deputado Patrício, a descrença da população em relação ao Poder Legislativo é resultado de muitos anos de decepções. Entretanto, precisamos defender a democracia, que só se faz com os três poderes estabelecidos: o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. “Essa nova legislatura tem a missão de resgatar essa confiança na população. Precisamos demonstrar a importância da Câmara e a abertura de CPIs é uma excelente oportunidade para isso. O resgate da imagem da Câmara se faz diariamente, com ações pontuais de todos os parlamentares. Esse é o compromisso de toda a Mesa Diretora, que assumiu em janeiro com essa função. Para isso, todos precisam entender que a Câmara é maior do que qualquer mandato", declara o deputado Patrício, presidente da Câmara Legislativa. 






terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais saúde para os profissionais do Sistema Público de Ensino do DF


Projeto de Lei que institui o Programa de Saúde Preventiva para os profissionais do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal, de autoria da deputada Rejane Pitanga foi protocolado na Câmara Legislativa. O projeto constitui na prevenção de doenças relativas ao trabalho.

Segundo Rejane Pitanga, a proposta de criação do Programa de Saúde Preventiva para os Profissionais do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal, está baseada em intervenções de prevenção e atenção à saúde que leve em conta as peculiaridades do trabalho dos profissionais, identificando os modos de trabalho que levam ao adoecimento.

“Infelizmente, não são somente os professores que sofrem com problemas de saúde relacionados ao trabalho. As ações de prevenção são fundamentais para garantir a saúde dos profissionais e requer o comprometimento das instituições para implantar mudanças e transformar as situações de trabalho que interferem no processo saúde-doença”, afirmou.

Desinformação

Dentre as razões para o adoecimento figuram aspectos relacionados à desinformação sobre o cuidado com a saúde; volume de carga horária, de alunos por turma; exposição à poeira e ao barulho dentro e fora da sala de aula; estrutura inadequada; problemas de relacionamento com as direções; fatores externos que interferem no cotidiano e que causam violência na escola.

Podem ser consideradas doenças relacionadas ao trabalho, dentre outras: stress, fadiga, síndrome do pânico, depressão potencializada pela ação docente, cansaço excessivo, ansiedade intensa, síndrome de burnout, intolerância a situações pedagógicas, sinusites, rinite alérgica, disfunções vocais, doenças dermatológicas, dores nos membros superiores e inferiores, problemas na coluna cervical, síndrome do túnel do carpo e tendinite.

Rejane ainda defende que a reabilitação dos profissionais deve ser tratada de forma a garantir que possam assumir outras funções, promovendo a qualificação necessária para tanto, valorizando os trabalhadores e trabalhadoras, resgatando sua auto-estima evitando, inclusive, a aposentadoria precoce por invalidez.
 




Cristiano Araújo

Cristiano Araújo(PTB) é o deputado distrital mais novo  nesta legislatura e na passada. Segundo sua assessoria ele é campeão no número de projetos apresentados na Câmara Legislativa. Em entrevista ao jornal DF Notícias fala sobre seu trabalho este ano, as relações da Câmara com o Governo que considera  boas.
Deputado quais são  os seus principais projetos  apresentados na Câmara este ano?
Neste mandato nós nos preocupamos com  a qualidade dos projetos apresentados. Nós separamos duas bandeiras que são o emprego e a educação. O emprego numa família é muito importante. A família quer que o filho trabalhe para pagar a faculdade. Quando por exemplo numa família todos estão desempregados, o mais importante não é o asfalto, não é a saúde, a família precisa do emprego por causa de sua sobrevivência. A gente apresentou es te ano o Projeto Trabalhante , onde se prevê uma série de incentivos para empresários que contratarem jovens para o primeiro emprego e que ainda não tenham experiência . O empresário pode vir a ter descontos, por exemplo, no ICMS ou no ISS, mas com certeza ele terá algum tipo de compensação por abrir as portas para os jovens, segundo o projeto. Na educação enfocamos a bandeira das escolas em tempo integral. Antes do escândalo da Caixa de Pandora existiam no DF em torno de200 escolas funcionando em tempo integral, mas agora no Distrito Federal creio que temos umas vinte escolas funcionando dentro  do projeto. Aos poucos nós vemos mais escolas voltando a funcionar de forma integral. Para isso o Governo já contratou  quinhentos professores, contratou merendeiras. Esse projeto é de suma importância, por isso pretendemos que mais escolas recebam infraestrutura para poder oferecer aos alunos o reforço escolar, cursos,  quem sabe mais tarde esse aluno ser aprovado no vestibular.
Também, ainda na área da educação  temos um projeto de lei que prevê políticas preventivas contra o bullying. Vamos fazer audiência pública, dia 17/05, às 10h, para focar o problema em nossa cidade. Virá uma professora de Ribeirão que é a primeira técnica que estudou o assunto, além de outros  estudiosos. Assim que estivermos mais maduros sobre o assunto, eu pretendo pessoalmente ir a escolas, igrejas para fazer palestras e conscientizar a população sobre os riscos do bulling. Acredito que é uma grande contribuição para o Estado.
Como estão as relações deputados- Governo?
É um Governo novo e muitas coisas têm que ser acomodadas. Antes tínhamos um interlocutor com o Governo, mas a coisa não estava fluindo como deveria. Após os três meses,  o governador mudou o interlocutor. Na semana retrasada escolheu o presidente da Casa, Patrício, para a função. Fiquei muito contente, pois tenho um ótimo relacionamento com ele. Acho que ele deve melhorar o atendimento das demandas dos parlamentares.
Já sentiu algum efeito da mudança?

Só estamos na terceira semana da mudança e acho que tudo é muito novo. Cada governador tem uma forma de governar. Neste, ele resolveu o sistema de composição. Em uma secretaria ou estatal há pessoas de vários partidos. É um modelo novo de gestão. Estou lutando para que novo modelo dê certo. A mudança de cultura é demorada para ser assimilada.
O senhor acredita que o Governo tem uma base sólida?
Claro, são mais de dezesseis deputados.
Há algum problema visível ente Executivo e Legislativo?
Na relação entre Executivo e Legislativo não há problemas específicos.
Há problemas de cargos?
 Não, até porque esse assunto está superado e faz parte da composição do Governo.
Wasny, líder do Governo; Vilmar, Chico. Todos falando pelo Governo.  Isso não causa confusão?
Agora, o líder do Governo vai tratar dos projetos do Governo e as pautas de votação, estabelecendo o cronograma mensal de votação com os líderes dos partidos. O presidente Patrício vai levar as demandas dos parlamentares diretamente para o governador.
Vilmar Lacerda é responsável por fazer os projetos andarem nas secretarias.
E a CPI do DFTrans, vai ser instalada?
Acho que toda denúncia deve ser investigada. No DFTrans cada dia aparecem mais denúncias. É uma questão grave, mas creio que devemos deixar para que o presidente da Casa faça a avaliação da necessidade de criar a CPI. Com a aprovação do PDTU( Plano Diretor de Transporte Urbano), o Distrito Federal vai receber 2 bilhões para implantação do mesmo, e com a criação da CPI, acho que trava o DFTrans. O resultado  é atrasar todo o processo de preparação para a Copa do Mundo. Acho que já existe uma investigação e que a Polícia Civil, a Polícia Federal, Ministério Público podem aprofundar as investigações. Temos que ver o que é importante para Brasília, se é fazer uma revolução na área de do transporte, aprovando o PDTU ou fazer a CPI sobre um assunto que já está sendo investigado.
A população reclama que os deputados estão trabalhando pouco. O senhor se incomoda com a situação?
Não me incomodo, pois a Câmara não parou de trabalhar. Todos os dias há audiências públicas onde são discutidos assuntos de interesse da população.  Semana passada  votamos seis projetos. Sou da opinião que temos de votar quando temos clareza dos projetos. Não podemos votar de qualquer forma, pois assim estamos dando um cheque em branco.