quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Raio-X de corpo reduz entrada de drogas nos presídios do DF



Além de tornar a revista dos quase oito mil visitantes semanais do sistema prisional do DF mais humanizado e seguro, os oito scanner corporais, inaugurados em maio, tem contribuído para reduzir a quantidade de pessoas que tentam entrar no ambiente carcerário com drogas – de janeiro a agosto deste ano, houve 69 tentativas de entrada com drogas nos presídios do Distrito Federal, número menor que o mesmo período do ano passado em que 139 pessoas foram flagradas.

"Com a aquisição destes equipamentos, a revista se torna mais humanizada, pois visitantes idosos não precisam mais tirar a roupa e passar por revistas íntimas", destacou o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, Cláudio Moura Magalhães.

Os scanners corporais estão em funcionamento na Penitenciária do Distrito Federal (PDF I), Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II), Centro de Internamento e Reeducação (CIR), Centro de Detenção Provisória (CDP), Penitenciária Feminina (PFDF) e Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

Por conta do maior número de sentenciados, a PDF I e PDF II possuem dois scanners cada uma.
Adquiridos por R$394 mil cada um, os aparelhos possuem alta tecnologia e proporcionam a visualização das camadas da pele e cavidades do corpo humano sem que os visitantes precisem tirar a roupa, procedimento que era necessário antes da aquisição dos scanners.
 Para que o procedimento de revista seja feito, o visitante entra no scanner, que se parece com um elevador e ficam lá por cerca de um minuto, sem a necessidade de tirar peças de roupas ou sapatos e ter contato físico com os agentes penitenciários.

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