domingo, 23 de janeiro de 2011

Colocar-se no lugar do outro

No Correio Braziliense de hoje traz uma matéria que relata o sofrimento dos servidores da saúde. Alguns sofrem violência de pacientes. Isto acontece pelo desespero de ver o familiar mal,mais acontece, infelizmente.  Mas a situação da saúde no DF é de calamidade pública.
No momento a populacão precisa de consulta, de exame, de cirurgia, de tratamento.
Está na hora do servidor e paciente pensarem como o outro se sente, pois imagine um servidor que chega ao hospital ou posto de saúde passando mal e alguém informa que  ele não está grave , que ele deve voltar  amanhã ou que espere até..., que ele entre numa fila para marcar consulta, que deixe o cartão que quando surgir vaga alguém vai ligar para a casa, que estão atendendo as pessoas que chegaram às 8h( o paciente chegou às 23h). Como ele iria se sentir?
Quantos já viram seu familiar falecer, piorar , porque percorreram vários hospitais e o familiar não foi atendido.
Já falamos:DOENÇA NÃO ESPERA.

3 comentários:

  1. CONCORDO. EU JÁ VI UM SENHOR FALECER PERTO DE MIM NO HRT, ANO PASSADO.A FAMÍLIA jÁ VINHA DO HOSPITAL DA CEILÂNDIA,POIS LÁ NÃO FOI ATENDIDO APÓS ESPERAR HORAS.CHAMAMOS OS MÉDICOS QUANDO ELE COMEÇOU A PASSAR MAL, NINGÚEM VEIO E O SENHOR FALECEU.FICOU LÁ HORAS ATÉ o CORPO SER RECOLHIDO.

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  2. O problema com os funcionários públicos é visivel em todas as areas. Isso de trabalho garantido, nao todos mais a maioria esta nem ai para resolver o problema dos outros, se nao estao conforme com o salario vai procurar outro lugar onde trabalhar, sem duvida terá muitos lutando para pegar o lugar que esta deixando.
    Saudaçoes.

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  3. Gente competente e atenciosa existe em qualquer lugar, e o oposto também, mas parece que as coisas se tornam mais gritantes com o funcionalismo público. Talvez esteja relacionado à mentalidade meio geral do brasileiro de que o que é público não é de ninguém, quando se trata exatamente do oposto. Acredito que mudar essa mentalidade é o primeiro passo para as coisas melhorarem, e talvez o fim da estabilidade seja um caminho.
    Abraço, Carol.

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