terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais saúde para os profissionais do Sistema Público de Ensino do DF


Projeto de Lei que institui o Programa de Saúde Preventiva para os profissionais do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal, de autoria da deputada Rejane Pitanga foi protocolado na Câmara Legislativa. O projeto constitui na prevenção de doenças relativas ao trabalho.

Segundo Rejane Pitanga, a proposta de criação do Programa de Saúde Preventiva para os Profissionais do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal, está baseada em intervenções de prevenção e atenção à saúde que leve em conta as peculiaridades do trabalho dos profissionais, identificando os modos de trabalho que levam ao adoecimento.

“Infelizmente, não são somente os professores que sofrem com problemas de saúde relacionados ao trabalho. As ações de prevenção são fundamentais para garantir a saúde dos profissionais e requer o comprometimento das instituições para implantar mudanças e transformar as situações de trabalho que interferem no processo saúde-doença”, afirmou.

Desinformação

Dentre as razões para o adoecimento figuram aspectos relacionados à desinformação sobre o cuidado com a saúde; volume de carga horária, de alunos por turma; exposição à poeira e ao barulho dentro e fora da sala de aula; estrutura inadequada; problemas de relacionamento com as direções; fatores externos que interferem no cotidiano e que causam violência na escola.

Podem ser consideradas doenças relacionadas ao trabalho, dentre outras: stress, fadiga, síndrome do pânico, depressão potencializada pela ação docente, cansaço excessivo, ansiedade intensa, síndrome de burnout, intolerância a situações pedagógicas, sinusites, rinite alérgica, disfunções vocais, doenças dermatológicas, dores nos membros superiores e inferiores, problemas na coluna cervical, síndrome do túnel do carpo e tendinite.

Rejane ainda defende que a reabilitação dos profissionais deve ser tratada de forma a garantir que possam assumir outras funções, promovendo a qualificação necessária para tanto, valorizando os trabalhadores e trabalhadoras, resgatando sua auto-estima evitando, inclusive, a aposentadoria precoce por invalidez.
 




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