segunda-feira, 14 de julho de 2014

DEMOCRATIZAÇÃO DO IBGE

 
É preciso dar passos concretos
 
A greve tem colocado a nu inúmeras manifestações de autoritarismo, muitas delas protagonizadas
por chefias das unidades estaduais. Em alguns estados as chefias assediam e ameaçam os servidores,
sobretudo os temporários, atropelando inclusive preceitos constitucionais dos trabalhadores.

Este tipo de conduta é inaceitável num órgão da grandeza do IBGE e numa sociedade que se diz democrática. É este tipo de relação que não se pode mais aceitar num órgão público. Que grau de confiabilidade pode existir nas informações repassadas por chefias com este perfil para a própria Direção do IBGE? Como os trabalhadores podem ser ouvidos e suas idéias consideradas com este tipo de comando nas UE?
 
A democratização do IBGE precisa avançar para além de uma formalidade ou um simulacro de alternância de poder. Alguns chefes de unidades ocupam cargos há mais de 20 anos, atendendo muito mais a interesses políticos regionais que as necessidades do IBGE.

Esta e outras tantas questões, como uma forma permanente de ouvir as reclamações e sugestões da
categoria, precisam ser tratadas de forma democrática. O melhor meio de fazê-lo é, sem dúvida, a convocação de um Congresso Institucional, que avance em alterações concretas no sistema de gestão do IBGE.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário