GDF quer reativar o transporte ferroviário entre Brasília e Entorno

O Dnit inicia  estudos para  reativação dos trens para transporte de passageiros. A intenção é que os passageiros embarquem na estação da Rodoferroviária e cheguem até Luziânia.

O secretário de obras, Luiz Pitiman, juntamente com o governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filippelli, realizou esta semana uma vistoria na estrutura do sistema ferroviário para avaliar a conservação e a viabilidade da utilização para o transporte de passageiros. O percurso que durou cerca de uma hora e meia, saiu da Rodoferroviária e encerrou na estação de Valparaiso.

O GDF e o Ministério dos Transportes estão atualizando os estudos de viabilidade. O governador Agnelo determinou ao secretário de Obras, Luiz Carlos Pitiman, que tome conta do assunto.
De acordo com Pitiman, o Ministério do Transporte e o GDF têm trabalhado em conjunto para reativar o serviço. Ele explica que em um primeiro momento, os estudos poderão ajudar apontando o tipo de trem ideal para esse transporte. Além disso, os levantamentos vão mostrar se os trilhos e as estações antigas poderão ser aproveitados e que tipo de obras deverão ser realizadas para isso.  
Caso a ação tenha sucesso, o trem de passageiros sairá da Rodoferroviária e passará pela Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), EPTG, Guará, Park Way, EPNB, Metropolitana, BR-040 e as cidades goianas de Valparaíso, Jardim Ingá e Cidade Ocidental até chegar a Luziânia. “A ideia é que, no futuro, o trem vá até Goiânia e Anápolis, interligando o DF ao Entorno e aos estados mais próximos. Isso vai desenvolver economicamente o Distrito Federal e melhorar o transporte público dessas regiões”, afirma o governador Agnelo Queiroz.
Com a adaptação da malha, os moradores de cidades do DF e Entorno contarão com mais um meio de transporte público. A estimativa é de que seja possível atender a uma demanda de aproximadamente 300 mil passageiros diários, com percurso de cerca de 90 quilômetros.
Os moradores comemoram a notícia. “Aqui precisa de mais transporte, pois são poucos para muitos passageiros. A gente tem apenas uma empresa de ônibus isso é surreal”, destaca a auxiliar administrativa moradora de Luziânia Lucélia Costa.