Após encontro com o Governo , pela manhã do dia 17/03 e sem resposta às reivindicações da categoria , os professores decidiram em assembléia também realizada no dia 17/03, esperarem até o dia 25/03 quando o GDF se comprometeu a apresentar uma proposta para análise.
Os secretários de Educação, Regina Vinhaes e o de Administração , Denilson Bento, justificaram que faltou tempo para consultar outras secretarias envolvidas na negociação, porém na avaliação do Sinpro a justificativa de falta de tempo não é aceita. “Nós apresentamos nossa pauta ao Governo várias vezes. Primeiro ainda na Transição, antes da posse, e em janeiro . Neste ano já tivemos várias reuniões de negociação com o GDF, onde reforçamos que a negociação financeira teria como base o mês de março”,afirma Rosilene Correa , diretora e coordenadora da secretaria de imprensa do Sinpro.
Os professores buscam isonomia com outras carreiras de nível superior e diretores do sindicato ressaltam que o governador Agnelo assumiu o compromisso da isonomia em carta enviada aos professores na época de campanha.“A categoria tinha uma expectativa do cumprimento do compromisso pelo governador, pois em carta aos professores foi prometido o repasse do índice do fundo no mês de março. Esta expectativa foi frustrada, mas vamos esperar e vamos lutar. O que entendemos como resposta à nossa proposta é o pagamento do índice de 13,85%”, reafirma Rosilene Correa.
Segundo avaliação de alguns professores todo ano eles negociam com quem está no governo uma pauta de reivindicações e realizam assembléia para apreciarem as contrapropostas, porém esta primeira assembléia do ano contou com presença maciça da categoria.” Ïsto é sintomático, acredito que a categoria está preparada para a luta. Vamos esperar”, acrescenta Karina Brito, professora de Santa Maria.
O professor de História, Ivan Bocanera, não se surpreendeu: ” Eu não esperava o aumento agora, porque reconheço que o Governo está arrumando a casa, mas confio que ele não vá pisar na bola, fazer o que outros fizeram.”
Já a professora Fabiana Capistrano tinha expectativas que a categoria não teria a necessidade de partir para o movimento. “Acreditei que nossas reivindicações fossem atendidas logo. Torço para que tudo seja resolvido , porque este Governo faz parte da educação e vai cumprir com seu compromisso de campanha”, sintetiza Fabiana.
Próximas assembléias
Regionais, dias 28 e 29/03, para debater as propostas do GDF.
Geral, dia 31 de março, 9h30, no Mané Garrincha.
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