A complexidade do
papel de mãe, principalmente nos dias de hoje, é grande. A ressignificação
deste papel em tempos modernos leva a crer que o Paraíso tão falado mudou o seu
espaço e sua conotação de existir.
Ah... ser mãe...Tudo por causa da sociedade. Com nove horas de trabalho profissional, com trânsito caótico, com novas síndromes e problemas emocionais e neurológicos que aparecem feito pipoca em azeite quente, é difícil atuar no papel de mãe. Principalmente para estar em sintonia com uma sociedade que exige multifunções, ser mãe não é fácil... e jamais será padecer no Paraíso.
Ah... ser mãe...
Ser mãe é dizer não,
quando muitos dizem sim, é negar quanto muitos são contrários a isso, é não
permitir quando a sociedade e a mídia opinam contrariamente, pois o que vale é
o que parece, e mãe avalia o que não aparece. Avalia o intrínseco, avalia a
alma.
Ah... ser mãe...
É participar do Dia
das Mães reavaliando todos os padrões de homenagens já recebidas e mais uma vez
dizer que amou, dizer que está superfeliz e que sempre tudo vale a pena, para
quem não tem a alma pequena.
Ser mãe é perceber
que tudo que o filho mostra e vive tem a sua referência, tem a sua cara, tem
sim, o seu jeitinho.
É observar no pequeno
detalhe, a grande atitude. É ver no filho a obra iniciada e modelada
diariamente com a certeza de que o acabamento da obra virá certamente no
decorrer do crescimento e da idade e que o valor da sua obra apenas será
mensurado verdadeiramente após a sua morte, pois heróis só são heróis depois
que se eternizam.
Um abraço afetuoso
pelo mês das mães a todas e todos que fazem seu papel com exemplar referência.
Esther Cristina PereiraPsicopedagoga e diretora da Escola Atuação.
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