quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nem o Elefante Branco escapou
Assim como ocorre em outras escolas da rede pública de ensino, o Centro de Ensino Médio Elefante Branco de Brasília enfrenta problemas estruturais de todos os tipos há muito tempo, apontam alunos e pais.
O prédio imponente que já abrigou alunos que hoje desempenham cargos importantes até na mais alta Corte do País, o Elefante Branco, precisa urgente de reforma.
O ambiente atual não é apropriado para abrigar alunos. Tudo é triste, sujo e os próprios alunos vivenciam vários problemas, como a queda do piso de um dos banheiros femininos em cima de um depósito e acompanham o crescimento de uma rachadura na sala 20. Laboratórios de química, física e biologia foram desativados, cerceando a aprendizagem desses componentes curriculares.
Verifica-se que o tempo foi implacável para a escola. Os problemas estão visíveis nas rachaduras, no teto descascando, nos pisos das salas de aula descolando, nas paredes sem cor. “Isso sem falar na área pedagógica que carece de laboratórios para completar o aprendizado”, acrescenta a estudante Mariana de Sousa, do 1º ano.
Dizem que nos seus 51 anos, o Centro de Ensino nunca passou por uma grande reforma estrutural. A manutenção também foi negligenciada por anos.
Vinícius Araújo, presidente do Grêmio Estudantil, coloca confiança nesta atual direção, mas reconhece que a escola no momento está estruturalmente deficiente, falta do comprometimento das antigas gestões. “Os problemas estruturais são evidentes. Semana passada o simulado foi cancelado, porque o quadro de força da escola estourou. Faltam laboratórios, somente o de informática funciona pela manhã”, afirma Vinicius enumerando os problemas que não acabam nesses.
Valéria dos Santos, aluna do 2º ano, reclama que a estrutura triste do colégio influencia nos estudos. “Esse ambiente nos coloca para baixo, nos deixa triste. E pensar que o Elefante Branco foi palco de muitas lutas, conquistas, ideias, aprendizado de muitas pessoas ! Pedimos que os gestores melhorem o aspecto pedagógico e estrutural desta escola”, pede a aluna.
Fernando Silveira, aluno do 1º ano, faz coro às reclamações e aos pedidos dos colegas, assim como diversos alunos que preferiram ficar no anonimato, mas que sugeriram a limpeza urgente do estacionamento, o acondicionamento melhor do lixo e que haja preocupação com a lagoa empossada em frente ao prédio da escola.

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