sábado, 9 de abril de 2011

EPTG, obras sem fim

A Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) ainda está longe de promover segurança para os motoristas e se não for terminada logo, daqui a alguns meses apresentará muitos problemas, além dos que tem agora. Segundo o professor de Engenharia Civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberrian o que está faltando na EPTG é acabar as obras.”Isto quer dizer que falta colocar guard rail, falta terminar o sistema de drenagem, gramar as entradas e saias dos aterros, colocar sinalização. Nas encostas dos viaduto já observamos rachadura, pois o solo do viaduto precisa ser forte, sólido e tem necessidade de ser protegido para não sofrer erosão, por isso, a necessidade do plantio ou da colocação do concreto.Isso faz parte do acabamento da estrutura. Enfatizo que se essas encostas ou saias do aterro não for duplamente protegidas , elas vão virar erosão”, observa.
Falta de sinalização traz transtorno
Um dos quesitos que faz parte do término das obras é a sinalização. Para o professor Dickran, acabando as obras da EPTG, vai haver redução de acidentes, economia de combustível devido a implantação da sinalização.
Alguns motoristas reclamam que faltam faixas de desaceleração. Cildemor de Andrade, administrador de empresas, é um exemplo. Passa todos os dias pela EPTG e reclama que não dar para saber de quem é a preferência quando se troca a pista principal pela marginal. Diz que não há pista com uma via livre e tem que ficar atento para não bater em outros carros. Facilitaria se colocasse uma sinalização adequada. Outros afirmam que quando se dirigem para Águas Claras, Guará ou mesmo Vicente Pires perdem a entrada dessas cidades e tem que dar voltas imensas.
Marlene Alves Dantas, enfermeira, concorda com todas as reclamações, mas diz que o governo atual está tentando organizar a casa e, não é em três meses que ele vai fazer o que não fizeram em quatorze anos. “Nossa cidade cresceu sem planejamento  e devido aos escândalos é necessário verificar todos os contratos para depois continuar as obras da EPTG”, ressalva Marlene.
Para quem vem e volta de ônibus os engarrafamentos constantes são inexplicáveis. ”Tanto dinheiro gasto e às 9h um engarrafamento deste tamanho? Disseram que tudo ia melhorar, nem as obras terminaram. Se a gente desce nessas paradas do Sia fica com os pés sujos, sem contar que outro dia quase cai, porque há desnível do solo nas paradas”, reclama a dona de casa Sueli Maria de Moura.
 Segundo a assessoria de imprensa do DER os serviços complementares na EPTG, como o término da sinalização vertical, horizontal (colocação de defensas metálicas) estão parados no Tribunal de Contas para análise. Assim que eles liberarem os contratos, o DER retoma a obra. Já a parte de urbanização (plantio de grama) a licitação para esses serviços sairá agora no mês de abril.

Linha Verde sem ônibus

A secretaria de Transportes do DF suspendeu dia (18/03) o processo licitatório dos 300 ônibus que irão operar no corredor da Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A secretaria atende decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF) para ajustar o edital publicado no dia  18 de fevereiro, no Diário Oficial do DF.

Após o exame e aprovação do novo edital pelo TCDF, a Secretaria de Transportes irá comunicar a data de reabertura dos procedimentos licitatórios. Os licitantes que recolheram a caução até o dia 16 de março poderão requerer sua devolução diretamente ao DFTrans ou reaproveitá-la para a nova licitação.



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