sexta-feira, 29 de julho de 2011

Farmácia Viva
No Distrito Federal, os fitoterápicos podem ser encontrados nos postos de saúde há 20 anos, mas há algum tempo foram instituídas no Brasil, as Farmácias Vivas. O núcleo responsável pela Farmácia Viva, em Brasília, está localizado na cidade satélite de  Riacho Fundo I, no Instituto de Saúde Mental. Conta com dois farmacêuticos e é responsável pela produção dos medicamentos utilizados em 21 centros de saúde.
 Mas apesar da boa vontade dos funcionários há falta de recursos de toda natureza, inclusive humano. O espaço é pequeno para atender a demanda de todo o GDF. O núcleo, no momento, passa por reforma, porém as obras estão no final, mas há promessa para ampliar o laboratório.
 As farmácias, segundo o Ministério da Saúde, têm de realizar todas as etapas que envolvem a produção dos fitoterápicos: cultivo, coleta, processamento, armazenamento de plantas medicinais, manipulação e distribuição dos medicamentos. Nada produzido por elas pode ser comercializado.
Segundo o farmacêutico  Felipe Liparelli  a população  pode confundir as espécies de plantas e desconhecer a dose ideal para ingestão desses remédios. “ O uso do fitoterápico tem que ter acompanhamento. A segurança no uso dessas plantas é importante, assim como a orientação ao acesso e o uso medicinal”, explica Felipe.
Os remédios naturais das Farmácias Vivas tratam  doenças simples, como infecções respiratórias, dores de estômago, problemas de pele e insônia.
No DF, os médicos e demais profissionais de saúde que trabalham na rede pública são treinados antes de o medicamento chegar aos postos de atendimento à população. A nossa Farmácia Viva dispõe de oito formulações: xarope de guaco, três tinturas de boldo; tintura de espinheira santa, camomila; dois géis: alecrim e pimenta e outro de babosa,; pomada de erva de baleeira usada como acompanhamento no tratamento fisioterápico, dor muscular; pomada de confrei usada  na pele por um certo período, é cicatrizante.  No ano que vem há a proposta de fazer xarope de guaco diet.
Em 2010, 23 mil medicamentos foram distribuídos nos centros de saúde do DF, todos receitados por médicos da rede.
Questionada sobre os fitoterápicos disponibilizados pela rede, Maria Lúcia Brito responde com surpresa: “ Eu nunca soube que na rede  existiam esses medicamentos. O que é bom a população tem que saber. A Secretaria de Saúde tem que fazer com que os serviços sejam de conhecimento de todos.” Já Leônidas Pires afirmou que recebeu na farmácia de um centro de saúde em Taguatinga um xarope de guaco, tomou e que ficou impressionado, pois a tosse passou e acrescenta: “ Nossa política de saúde só não está pior, porque o sistema tem bons funcionários. No dia que consultei constatei a atenção com a equipe me atendeu. E agora sabendo que o remédio é produzido pela rede, confirmo a dedicação dos trabalhadores da saúde .”
O núcleo está apto a atender, ainda asilos, ONGs, creches que queiram montar um horto com ervas medicinais. “ Além de orientar o cultivo, também damos informações como preparar as mudas , fazer lambedores para o uso doméstico e para o consumo da comunidade”, afirma  Felipe Liparelli, farmacêutico da Farmácia Viva da Secretaria de Saúde do DF.
Unidades de Saúde da SES que recebem medicamentos fitoterápicos produzidos pela Farmácia Viva.
01-  Hosp. Dia 508 Sul - Asa Sul
02-    02- C.S. N° 3 - Guará II
03-    03- C.S. N° 1 - Guará I
04-    04- C.S. N° 2 - Núcleo Bandeirante
05-    05- C.S. N° 4 - Riacho Fundo II
06-    06- C.S. N° 2 - Samambaia
07-    07- C.S. N° 4 - Samambaia
08-    08- C.S. N° 1 - São Sebastião
09-    09- C.S. N° 3 - Taguatinga
10-    10- C.S. N° 5 - Taguatinga
11-    11- DISAT - Asa Sul
12-    12- HBB – Asa Sul
13-    13- C.S . Nº 3 - Sobradinho
14-    14- C.S. Nº 4 - Ceilândia
15-    15- C.S. Nº 10 – Ceilândia
16-    16- C.S. Nº 4408 – Ceilândia
17-    17- Instituto de Saúde Mental – Riacho Fundo I
18-    18- C.S. N° 2 - Recanto das Emas
19-    19- C.S. Nº 1 - Candangolândia
20-    20- P.S.F. – São Sebastião
21-    21- CAUB – Núcleo Bandeirante

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