segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O perigo mora na sua casa


O medo frequente de ser vítima da violência tem feito a população investir cada vez mais em segurança privada. Uma forma de garantir a tranquilidade da família. Mesmo na contagem regressiva para a Copa das Confederações, o setor não deixa de atender as demandas que surgem a todo instante, seja para centrais de alarmes, de monitoramento, câmeras de captura de imagem, sirenes.

Tão importante quanto lembrar dos itens de segurança residenciais é contratar somente empresas legalizadas e autorizadas pelo poder público a prestar esse tipo de serviço. Quem acha que contratar empresa clandestina é uma pechincha, acaba tendo muitos prejuízos. Portanto, desconfie de orçamentos que estejam muito abaixo do valor de mercado.
Para evitar ocorrências desse tipo, Irenaldo Pereira Lima, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindesp/DF) aconselha que as pessoas que moram em casa instalem equipamentos de segurança. Segundo o presidente, “’eles servem como obstáculo para o assaltante. As pessoas não querem instalar os equipamentos por causa do preço, mas se optarem por um plano de segurança correto, a instalação sai em conta”, completa.

Para se ter uma ideia, Brasília possui, hoje, cerca de 500 mil câmeras de vigilância instaladas e 16 mil alarmes monitorados, o que significa uma média de dez habitantes para cada câmera. O número inclui tanto equipamentos utilizados para fins particulares (residências, estabelecimentos comerciais e condomínios) quanto os instalados em áreas e edifícios públicos.
De acordo com o presidente, uma das vantagens de se ter esses aparelhos é a possibilidade de monitorar a residência de qualquer lugar. Atualmente, a instalação de equipamentos de segurança eletrônica fica em torno de R$ 1.500, dependendo do tamanho da casa. “A demanda por segurança vem de todos os bairros que têm moradia, mas existe uma procura muito grande também de empresas que buscam a proteção de seus patrimônios. O orçamento varia conforme o plano de segurança e o tamanho do espaço.”

Outra importante medida que deve ser verificada é se os responsáveis pela vigilância do seu prédio, condomínio ou rua estão aptos para exercer esta função. “Algumas pessoas contratam porteiros, zeladores, entre outras profissões para exercer o papel de vigilantes, isso devido à mão de obra barata. Mas o que muitos esquecem é que isso pode estar colocando a vida de vários indivíduos em risco, inclusive, a dos próprios moradores”, lembra o presidente.

 

 

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