quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morte de universitária no Piauí ainda é mistério3

    A morte da estudante de direito, Fernanda Lages, 19, ainda não foi desvendada pela polícia do Piauí e está causando divergências entre o Ministério Público Estadual e a Secretaria de Segurança Pública do Estado. De um lado, a polícia não descarta a hipótese de suicídio, do outro, a promotoria criminal aponta crime de queima de arquivo.
A universitária foi encontrada morta no dia 25 de agosto na obra da nova sede do Ministério Público Federal, em Teresina, capital piauiense. O crime virou mistério com direito a boataria nas redes sociais sobre os supostos acusados serem “peixe grande” e “figurão” em Teresina.
A polícia diz que ainda não tem suspeitos, já os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que acompanham o caso, afirmam que Fernanda Lages foi assassinada com a participação de pessoas influentes no Estado. Os promotores, porém, não citam nomes.

Com as divergências no inquérito, o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB) convocou reunião no início da noite desta quarta-feira (5) para tentar sanar os impasses. O governador garantiu que o crime será elucidado “doa a quem doer”.

"A morte da estudante [Fernanda Lages] tem que ser elucidada, mas tem que ser com clareza. Doa a quem doer, a polícia precisa apresentar resultados", afirmou após reunião com a cúpula da segurança, Ministério Público, OAB e Polícia Federal, no Palácio de Karnak.

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