sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Policiais Civis do Goiás continuam em greve

Na manhã de hoje, os policiais civis da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF) fizeram uma manifestação em frente ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Luziânia para pressionar o governo de Goiás à cumprir o acordo firmado na última greve da categoria, que ocorreu em agosto e durou oito dias. Por conta da manifestação, hoje o IML de Luziânia não fará nenhum atendimento.
As reivindicações que a Polícia Civil do Entorno está cobrando são: gratificação de localidade, convocação dos concursados, plano de saúde e risco de vida, novo concurso para três mil vagas e melhores condições de trabalho para a categoria. O Governo de Goiás assinou um acordo juntamente com os líderes sindicais da categoria. Entretanto, os itens prometidos não foram cumpridos até hoje.
De acordo com Silveira Alves, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO), desde o início da greve ainda não ocorreu nenhuma reunião com os membros do governo. “O secretário de Segurança Pública não se pronunciou e nem recebeu a categoria. O governo ameaçou cortar o nosso ponto, mas isso não pode acontecer porque estamos mantendo 30% dos trabalhadores em atividade”, explicou.
Silveira informou que a gratificação de localidade está congelada há 10 anos. “Os policiais do Entorno recebem R$ 270 pela gratificação de localidade. Nossa proposta é que esse valor seja reajustado para R$ 800, pois está congelado há muito tempo”, explicou. Segundo ele, se o governo decidir pagar a gratificação de localidade, os policiais vão suspender a greve e negociar com calma as outras reivindicações da categoria.
Os policiais do entorno já estão parados desde o dia 21 de outubro. A categoria está mantém apenas 30% dos serviços, atendendo apenas casos de flagrantes e crimes hediondos. A média de ocorrências registradas nas delegacias do Entorno variam entre 20 e 40 por dia.

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