Em Brasília, as ameaças ao meio ambiente têm sido constantes, numa prática abusiva de corte de árvores, destruição de áreas verdes, retirada de garantias de áreas especiais e excesso de demagogia e despreparo no trato da coisa pública. Pedem por socorro as áreas verdes que ainda restam em nossa cidade, dentre elas as mais ameaçadas estão nas asas Sul e Norte, na área Central da cidade e as demais que abrigam um cinturão verde protegido por leis ambientais.
Os cidadãos brasilienses estão frustrados com a atual administração diante da imprudência de se trocar o verde da natureza pelo cinza do concreto armado, à margem de um planejamento feito com seriedade, bom-senso e responsabilidade, priorizando o adensamento e a verticalização das cidades do DF em detrimento do desenvolvimento sustentável.
Esperava-se, por parte do GDF e dos deputados distritais, um mínimo de coerência no desenvolvimento urbano do DF, que deveria priorizar a criação de um transporte público eficiente, escolas, hospitais, segurança, lazer e meio ambiente equilibrado. No entanto, nada disso tem sido a tônica do discurso de gabinete, o que aumenta a descrença das comunidades esperançosas por atitudes sociais eficientes.
O desenvolvimento pretendido pelos administradores e técnicos não parte da premissa urgente de preservação ambiental combinada com qualidade de vida, não enfatiza a harmonia exigível entre adensamento e mobilidade urbana e não responsabiliza o potencial empreendedor se percuciente o impacto ambiental. O que se percebe é uma constante submissão do poder público às pressões do mercado imobiliário sempre voraz e ávido por oportunidades de novos empreendimentos.
Os planos diretores, segundo leciona a cartilha da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, não têm o poder de resolver todos os problemas regionais. Ora, evidentemente, ainda mais quando idealizam para a cidade um amontoado de bairros verticalizados, densos, congestionados e sufocados pelas poluições sonora, visual e atmosférica. Se há uma preocupação somente de se adensar as cidades para pretensamente otimizar a utilização da infra-estrutura que estaria ociosa (será?) e não há a contrapartida em termos de diagnósticos ambientais sérios, as cidades estão fadadas ao colapso a médio e longo prazo.
Melhor seria um plano diretor e uma política urbana com visões humanísticas, priorizado os delicados limites ambientais do território do DF e melhores condições de vida para toda a população. Porém, o que se vislumbra, lamentavelmente, diante das irresponsabilidades cometidas, é uma capital que vem perdendo sua beleza natural e a qualidade de vida que a diferenciava das grandes capitais brasileiras, sem perspectiva ambiental e voltada apenas para a especulação imobiliária.
A negligência dos gestores, que fazem vistas grossas às investidas do setor imobiliário, ou pelo menos não se impõem de forma mais responsável, sob a alegação simplória de que se trata de negócios entre particulares, permite a invasão das motosserras, dos tratores e do concreto armado, transformando áreas verdes em asfalto, calçadas, prédios residenciais e comerciais, num total desrespeito à preservação do meio ambiente. O saldo dessas práticas abusivas é negativo, posto que o ser humano paga um preço muito alto por esses atos impensados e irresponsáveis.
O desenvolvimento é bom e necessário, mas que o seja para todos de forma sustentável, humanizada e ética. A matança indiscriminada do habitat verde é desumana e desnecessária.
Os cidadãos brasilienses estão frustrados com a atual administração diante da imprudência de se trocar o verde da natureza pelo cinza do concreto armado, à margem de um planejamento feito com seriedade, bom-senso e responsabilidade, priorizando o adensamento e a verticalização das cidades do DF em detrimento do desenvolvimento sustentável.
Esperava-se, por parte do GDF e dos deputados distritais, um mínimo de coerência no desenvolvimento urbano do DF, que deveria priorizar a criação de um transporte público eficiente, escolas, hospitais, segurança, lazer e meio ambiente equilibrado. No entanto, nada disso tem sido a tônica do discurso de gabinete, o que aumenta a descrença das comunidades esperançosas por atitudes sociais eficientes.
O desenvolvimento pretendido pelos administradores e técnicos não parte da premissa urgente de preservação ambiental combinada com qualidade de vida, não enfatiza a harmonia exigível entre adensamento e mobilidade urbana e não responsabiliza o potencial empreendedor se percuciente o impacto ambiental. O que se percebe é uma constante submissão do poder público às pressões do mercado imobiliário sempre voraz e ávido por oportunidades de novos empreendimentos.
Os planos diretores, segundo leciona a cartilha da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, não têm o poder de resolver todos os problemas regionais. Ora, evidentemente, ainda mais quando idealizam para a cidade um amontoado de bairros verticalizados, densos, congestionados e sufocados pelas poluições sonora, visual e atmosférica. Se há uma preocupação somente de se adensar as cidades para pretensamente otimizar a utilização da infra-estrutura que estaria ociosa (será?) e não há a contrapartida em termos de diagnósticos ambientais sérios, as cidades estão fadadas ao colapso a médio e longo prazo.
Melhor seria um plano diretor e uma política urbana com visões humanísticas, priorizado os delicados limites ambientais do território do DF e melhores condições de vida para toda a população. Porém, o que se vislumbra, lamentavelmente, diante das irresponsabilidades cometidas, é uma capital que vem perdendo sua beleza natural e a qualidade de vida que a diferenciava das grandes capitais brasileiras, sem perspectiva ambiental e voltada apenas para a especulação imobiliária.
A negligência dos gestores, que fazem vistas grossas às investidas do setor imobiliário, ou pelo menos não se impõem de forma mais responsável, sob a alegação simplória de que se trata de negócios entre particulares, permite a invasão das motosserras, dos tratores e do concreto armado, transformando áreas verdes em asfalto, calçadas, prédios residenciais e comerciais, num total desrespeito à preservação do meio ambiente. O saldo dessas práticas abusivas é negativo, posto que o ser humano paga um preço muito alto por esses atos impensados e irresponsáveis.
O desenvolvimento é bom e necessário, mas que o seja para todos de forma sustentável, humanizada e ética. A matança indiscriminada do habitat verde é desumana e desnecessária.
Artur Benevides – Conselho Comunitário da Asa Sul
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