quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nós não somos bobos

Conversas terão que ser analisadas. O teor delas têm que ser comprovadas. Quem não conhece pessoas que colocam o nome dos outros no meio de conversas para se engrandecer e mostrar serviço? Ainda não ouvimos a voz do governador em nenhuma dessas gravações acertando nenhum negócio ilegal, muito menos de seus auxiliares. Até agora só ouvimos: fulano falou, sicrano falou. Depois disso, só sabemos pela imprensa que fulano acha que o governador fez aquilo, está fazendo isso, que vai cair hoje, amanhã, em abril de 2012.
Em que contexto essas palavras foram usadas? Acham! Todos querem o seu quinhão, pelo menos acham que têm direito
O povo não é bobo, por trás dessa fofoca toda, a gente sabe que interesses dos que acham não estão sendo atendidos.
Observe este trecho de matéria publicada no Estadão:
"Ao ouvir de seu braço direito, o araponga Idalberto Matias, conhecido como Dadá, que o governador Agnelo Queiroz (PT) poderia renunciar antes do fim de seu mandato, por causa de denúncias de corrupção, o contraventor Carlinhos Cachoeira se mostra espantado com a situação na administração do Distrito Federal: “Não dá! Que governo é esse?!”, disse. “Já tem até articulação aí que acha que ele, até o fim do ano (2011), vai renunciar”, emenda Dadá, relatando uma conversa que tivera com um integrante do alto escalão do governo do DF.
O desabafo foi durante conversa interceptada pela Polícia Federal em 18 de junho do ano passado. Dadá diz que, segundo seus informantes, já havia, na ocasião, articulações para uma possível queda do petista, envolvido em escândalos desde que chegou ao Palácio do Buriti, em janeiro de 2011.
A gestão de Agnelo também é criticada em outras escutas. Os aliados de Cachoeira demonstram insatisfação não só com a questão “ética”, mas com a insistência do secretário Paulo de Tadeu (Governo) em barrar algumas nomeações e o excesso de servidores lhes dando ordens.

O povo não é bobo, porque não mostrar tudo? Se realmente tem algo a mostrar.
Também o fogo amigo faz parte dessa orquestração. Brasília precisa de uma gestão administrativa, não podemos perder tempo com coisas políticas, mas o administrativo passa por interesses de alguns, que teimam em engessar essa gestão com  balões de ensaio desnecessários.

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