terça-feira, 25 de setembro de 2012

CLDF debate uso de câmeras no monitoramento do DF

  
 
Está previsto para junho de 2013 o ínicio da primeira etapa de operação de um novo sistema de monitoramento do Distrito Federal, composto por 1600 câmeras que vão agir no combate à criminalidade e aos incêndios florestais. As câmeras contarão com softwares analíticos que poderão reconhecer faces humanas, placas de veículos e acusar o acontecimento de eventos inusitados, como objetos deixados em locais públicos. A implantação desse sistema, orçado em R$ 65 milhões, foi discutido na manhã desta segunda-feira (24), em audiência pública no plenário da Câmara.
O evento foi proposto pelo deputado Washington Mesquita (PSD). O parlamentear explicou em seu discurso que a intenção do projeto não é violar a privacidade da população, mas garantir o direito de ir e vir e a proteção da propriedade. "A maior parte dos delinquentes são oportunistas, as câmeras vão intimidar esse tipo de ação e dar agilidade à atuação das forças de segurnaça em pontos críticos", observou o parlamentar.
Quem apresentou o plano de monitoramento foi o subsecretário de modernização e tecnologia de segurança pública, Celso Neneve. O representante do GDF disse que as câmeras serão dispostas nos locais de maior criminalidade, em reservas e parques do DF. Em junho de 2013, o sistema de monitoramento começa com 835 câmeras de alta definição, fixas e móveis, e que estarão interligadas a centrais de monitoramento remoto instaladas em unidades da Polícia Militar, distribuídas na cidades do DF. "Teremos um olhar 24h que vai previnir a ocorrência de crimes e fornecer provas materiais para a investigação da polícia judiciária", afirmou Neneve.

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