segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sujões devem ser detidos


No Distrito Federal, a produção de lixo traz problemas recorrentes para a população, para o meio ambiente. Esses problemas só serão resolvidos se as políticas de resíduos sólidos já estivessem sido implantadas. Enquanto isso, a falta de informação por parte dos órgãos gestores, da população transformam áreas por toda a cidade em verdadeiros lixões a céu aberto.
Essas áreas recebem colchões, armários, fogões, restos de obras, animais mortos e todo tipo de dejeto descartado por moradores. O Serviço de Limpeza Urbano(SLU) recolhe por dia toneladas e toneladas desse lixo, fora o que é ensacado e recolhido nas portas das residências, porém  o problema não acaba , é recorrente.
A implantação da política de resíduos no DF passa por três eixos básicos: a desativação do lixão da Estrutural e a construção do aterro sanitário, em Samambaia; a realização da coleta seletiva; e o desenvolvimento social e econômico dos catadores de lixo.
Segundo o  governo, o último entrave para a construção do aterro foi solucionado com a liberação do terreno. Entre os projetos, está a construção de 16 galpões para os catadores fazerem o trabalho de reciclagem, com recursos oriundos do GDF e do BNDES.
Para Artemísia Solano, professora, moradora da Quadra 402, de Santa Maria, o que falta é conscientizar esse morador que suja a cidade que há áreas para descartar restos de obras, animais, armários , colchões. “Tive que descartar dois colchões , perguntei aos rapazes do caminhão do lixo e eles me indicaram onde jogar o material. Não pode é  jogar lixo aqui em frente, nesse espaço vazio. Chegam carros , carroças e os sujões  nem se incomodam. O governo tem que multar mesmo”, reclama Artemísia que aplaude a iniciativa de termos leis que multam pessoas que jogam lixo em qualquer lugar: “ fiquem aqui em frente e, esperem os sujões descartando seus lixos. Nós é que temos que conviver  com o mau cheiro exalado no local”.

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