quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O futuro pertence a elas

No século XXI, homens e mulheres competem entre si no mercado de trabalho. Embora a presença masculina seja predominante, elas já garantem o seu espaço e provam ser tão eficientes quanto eles. O outsourcing, popularmente conhecido como terceirização, resolveu aperfeiçoar o perfil profissional do sexo - nem tão frágil assim - para as empresas do segmento de asseio e conservação.
De acordo com uma pesquisa realizada com quase três mil mulheres, pela organização Everywoman, 46% já sofreram sexismo, ou seja, preconceito contra o sexo feminino - ainda que, hoje, a qualificação técnica seja um dos principais requisitos na hora de escolher o funcionário ideal para o cargo. O presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Distrito Federal (Seac/DF), Luiz Cláudio La Rocca de Freitas, defende que o sexo já não é mais fator determinante.
“Ainda existem empresas que preferem contratar homens à mulheres, mas uma pode ser tão profissional quanto o outro. O treinamento de capacitação é que vai apontar alguma incapacidade ou impotência do candidato à vaga. Mas isso não significa que a mulher possa ser prejudicada, isso pode acontecer com um homem forte e capacitado, independe da diferença de gênero, por exemplo. Por isso, as empresas do setor, que empregam mais de 45 mi pessoas em todo DF, é o maior empregador de mão de obra feminina no Distrito Federal’’, analisa o presidente.
Mesmo reconhecendo os valores das mulheres, o segmento não alimenta a guerra dos sexos, por acreditar que é possível alcançar o sucesso ao desenvolver as habilidades de ambos os lados. “Eu acredito que essa história de que certas funções só podem ser realizadas por homens ou mulheres é ultrapassada. Nós queremos que os nossos funcionários percebam que todas as mãos são importantes para o crescimento do setor e o aperfeiçoamento da capacidade técnica de cada empregado’’, declara.

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