terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Vícios ao volante podem afetar a saúde do seu carro

Dirigir na maioria das cidades brasileiras virou tarefa difícil. Com o volume de carros cada vez maior nas ruas, movimentar-se pelas vias tem se tornado uma atividade estressante. Por isso, os motoristas procuram dirigir de uma maneira mais confortável, mas que resulta em vícios ao volante. Maus hábitos que podem afetar a saúde do seu carro e colocar em risco a vida de outros motoristas e passageiros.
O mais comum destes vícios é talvez um dos mais difíceis de perder: dirigir com o pé esquerdo no pedal da embreagem. Por menor que seja a pressão exercida neste pedal, o sistema de embreagem será acionado. Isso ocasiona gastos no sistema, que tem chances de ser substituído de forma prematura.
Além do mau hábito de apoiar o pé na embreagem, muitos motoristas possuem o vício em apoiar outra parte do corpo enquanto dirigem: o braço direito na alavanca do câmbio. Isso ocasiona o desgaste do trambulador – peça que leva o movimento que se faz na alavanca para o câmbio – e também nos seus terminais. Isso pode diminuir a vida útil das engrenagens do câmbio. “O motorista deve retirar a mão do volante apenas para efetuar a troca de marchas ou ajustar o espelho retrovisor. Além do risco de acidentes, dirigir com uma mão só é uma infração média. Além de quatro pontos na carteira, o condutor pagará multa de R$ 85”, destacou Alessandro Soldi, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal – SINCODIV/DF.
Todos os carros têm, mas muitos motoristas ignoram o seu uso: as setas de indicação de direção alertam aos outros condutores o próximo movimento a ser feito. Elas são acionadas por uma alavanca na coluna de direção, ao alcance da mão esquerda. Utilizar a seta ajuda os outros motoristas a tomar conhecimento do próximo movimento a ser feito, facilitando o trânsito e não colocando vidas em risco.
A calibragem dos pneus é outro detalhe em que o condutor deve se manter atento. A pressão correta sempre é indicada no manual do proprietário: quando abaixo do normal, pode interferir na vida útil dos pneus e também no consumo do veículo. Alessandro Soldi ensina como prolongar ao máximo a vida útil dos pneus: “Além da calibragem, é essencial que as rodas estejam sempre alinhadas e balanceadas. Estes serviços interferem na dirigibilidade e, também, na vida útil dos pneus”.

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